Três semanas após volta às aulas, Amazonas registra 342 professores com covid-19 - Cabeça de Criança

Três semanas após volta às aulas, Amazonas registra 342 professores com covid-19

Prefeitura de SP confirma abertura de escolas em outubro apenas para atividades extracurriculares



Três semanas após volta às aulas, Amazonas registra 342 professores com covid-19
Imagem de fruper por Pixabay

Três semanas após volta às aulas, Amazonas registra 342 professores com covid-19, sendo 238 fora do período de transmissão e 104 com vírus ativo, segundo dados da Fundação de Vigilância de Saúde (FSV), divulgados em audiência pública. O Estado foi o primeiro a retomar as aulas presenciais no Brasil, no dia 10 de agosto.

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Segundo O Estado de S. Paulo, a Escola Estadual José Bernardino Lindoso relatou o maior número de casos, com 28 exames positivos, sendo nove recentes, entre 72 funcionários testados. Apesar do número alarmante, a instituição descartou surto de infecção do novo coronavírus. Outras duas escolas, a Severiano Nunes e a Samuel Benchimol, registraram dez casos cada.

As informações preocupam pais e educadores. A dona de casa Josilene Soares da Silva teve de assinar um termo se comprometendo a ajudar os filhos nas aulas online. Para a professora de ensino fundamental Raicele Ferreira Monteiro, que teve o coronavírus em abril, o governo insiste em manter as escolas funcionamento para mostrar que “a vida está voltando ao normal”.

Renata disse ao jornal que o problema é que um professor pode contaminar ou ser contaminado em sala de aula e os alunos voltam às casas deles sem saberem se mantêm todos os cuidados necessários para evitar proliferação da doença.

Os dados de professores com covid-19 levaram o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) a pedir a volta do modelo de educação a distância. Para a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues, a situação é uma insensibilidade do governo. “Queria saber se o governador, o secretário de educação, os deputados e a presidente da FVS deixariam seus filhos irem para uma escola tendo essa informação”, questionou ao jornal.

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